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Elon Musk adiciona Microsoft ao processo contra a OpenAI

Elon Musk adiciona Microsoft ao processo contra a OpenAI


Elon Musk alterou um processo que moveu este ano contra a OpenAI, intensificando sua rivalidade de longa data com o criador do chatbot online ChatGPT.

A queixa emendada, apresentada na quinta-feira (14) em um tribunal federal no norte da Califórnia, faz novas alegações antitruste contra a OpenAI e adiciona réus, incluindo o gigante da tecnologia Microsoft e o capitalista de risco Reid Hoffman.

A Microsoft é uma parceira próxima da OpenAI, após investir mais de US$ 13 bilhões (R$ 74 bilhões) na startup. Hoffman é membro do conselho da Microsoft e anteriormente atuou no conselho da OpenAI.

A nova ação legal também adiciona dois autores ao processo ao lado de Musk: sua startup xAI, que compete com a OpenAI, e Shivon Zilis, uma ex-membro do conselho da OpenAI. Zilis é agora uma executiva na empresa de implantes cerebrais de Musk, Neuralink, e mãe de três de seus filhos.

A OpenAI e Hoffman não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. A Microsoft recusou-se a comentar.

Musk processou a OpenAI em março em um tribunal estadual em San Francisco, antes de retirar o processo sem explicação. Sete semanas depois, ele entrou com um novo processo em um tribunal federal, argumentando que a OpenAI violou leis federais de extorsão ao conspirar para enganá-lo.

Como no processo original, a queixa federal alegava que a OpenAI e dois de seus fundadores, Sam Altman e Greg Brockman, violaram o contrato de fundação da empresa ao colocar interesses comerciais à frente do bem público.

Após se unir a Musk para criar a OpenAI em 2015 e prometer desenvolver cuidadosamente a inteligência artificial para o benefício da humanidade, o processo alegava que Altman e Brockman abandonaram essa missão ao entrar em uma parceria multibilionária com a Microsoft.

Musk se afastou da OpenAI em 2018, antes de essa parceria ser criada.

Na queixa emendada, Musk argumentou que a OpenAI está tentando eliminar concorrentes como a xAI ao insistir que seus investidores se abstenham de financiar esses rivais. Ele também argumentou que a xAI foi prejudicada porque a parceria da OpenAI com a Microsoft permitiu que as duas empresas trocassem “informações sensíveis competitivamente”.

Tanto Hoffman quanto Dee Templeton, uma vice-presidente da Microsoft, teriam minado as leis antitruste porque estavam envolvidos nos conselhos da Microsoft e da OpenAI, de acordo com a queixa.

“O objetivo da proibição de diretorias interligadas é evitar o compartilhamento de informações sensíveis competitivamente”, dizia a queixa.

Ao adicionar Zilis como autora no processo, o novo documento afirmou que ela levantou repetidamente preocupações sobre as negociações da OpenAI enquanto servia como membro do conselho. Ela deixou o conselho da OpenAI no ano passado.

(O New York Times processou a OpenAI e a Microsoft em dezembro por violação de direitos autorais de conteúdo de notícias relacionado a sistemas de IA.)



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