Nu, vai tomando! Sikêra Jr. foi condenado à cadeia após dizer que sentia “nojo” de gays e que eram uma “raça desgraçada”. O fato aconteceu no dia 18 de junho de 2021 enquanto ele estava no comando do seu programa na época. Hoje, ele comanda o ‘Alerta’, na TV A Crítica, em Manaus.
“Já pensou ter um filho viado e não poder matar?”. Uma semana depois, Sikêra Jr. classificou os gays como uma “raça do cão”. “A gente tá calado, engolindo, engolindo essa raça desgraçada. Nojo de vocês, nojo. Vocês não reproduzem, vocês são nojentos. Não é normal, não. Pode ser para você e seu macho, dentro da sua casa. Se você quer dar esse rabo, dê, mas não leva as crianças não. Cabra safada, raça do cão, tudo maconheiro”.
No mesmo dia, o ex-apresentador foi alvo de um inquérito policial para apurar a prática de crime de homofobia. Alberto Rodrigues Nascimento Júnior, procurador-geral do Ministério Público do Estado do Amazonas, a pedido do senador Fabiano Contarato, solicitou o pedido de apuração após tomar conhecimento sobre os comentários homofóbicos proferidos ao vivo por Sikêra Jr.
Em depoimento ele disse que é “cristão, casado, tenho 4 filhos, 1 neta, sou apaixonado pelas família e seus valores éticos, morais e cristãos (…) referente as acusações que me são atribuídas, refuto todas com veemência, pois sou inocente e em momento algum tive interesse, vontade, busco ou busquei atacar qualquer tipo de religião, raça, cor, independente de quem quer que seja (…) Não é verdade que sou homofóbico ou mesmo chamei membros da comunidade LGBT de raça desgraçada”.